Adura Ogun (na língua Portuguesa)


Ogum, te saúdo
Dono de matérias de ferro,
Ogum da guerra,
Você que torna as pessoas para
que sejam ricas,
Ogum me enriqueça como
você enriqueceu Akinoro e
fez dele um homem forte do
mundo, o maior no mundo,
Você que é protetor daqueles
que são feridos.
Ogum me salva,
Ogum não me mate, mate
o filho de outro.
Ogum, eu tenho medo de você
Ogum me torna rico, me torna
próspero,
Favor Ogum, abre o caminho
de bondade, ajuda e da prosperidade,
Você é o dono das riquezas,
Assim, me abre o caminho da
prosperidade.
Para que você me proteja para sempre.
Axé
As Oferendas - Mariwo, Obi, Galo, Igbin, Azeite de Dendê, Banana Frita, Vinho de palma e Feijão torrado.

TRIBUTO A OYA


E L’OYA, E L’OYA
OBÁ SIRÉ, OBA SARÉ LOJA
E L’OYA O
TANI L’OYA E, E, E
OBA TILE, OBA TILE L’OYA E
OYA BÍ KÚ ONI LEWA O
OMI BÁBÁ AGBA AKARÁ JEUN
OMI BÁBÁ AGBA AKARÁ JEUN
Tributo a Oya (Tradução)
Oya joga para vencer
Joga para perder
É a dona do mercado
A rainha veio para casa
Quem está sendo proclamado
Quem está sendo proclamado
Oya deu luz à morte, dona do belo segredo
Oya deu luz à morte, dona do belo segredo
A água se infiltra na terra, venha comer akara ancestral.

IYAMI OSHORONGA




Do livro "Mural dos Orixás" de Caribé e texto de Jorge Amado - Raízes Artes Gráficas)Quando se pronuncia o nome de Iyami Oxorongá quem estiver sentado deve se levantar, quem estiver de pé fará uma reverência pois esse é um temível Orixá, a quem se deve respeito completo.

Pássaro africano, Oxorongá emite um som onomatopaico de onde provém seu nome. É o símbolo do Orixá Iyami, ai o vemos em suas mãos. Aos seus pés, a coruja dos augúrios e presságios. Iyami Oxorongá é a dona da barriga e não há quem resista aos seus ebós fatais, sobretudo quando ela executa o Ojiji, o feitiço mais terrível. Com Iyami todo cuidado é pouco, ela exige o máximo respeito. Iyami Oxorongá, bruxa é pássaro.

As ruas, os caminhos, as encruzilhadas pertencem a Esu. Nesses lugares se invoca a sua presença, fazem-se sacrifícios, arreiam-se oferendas e se lhe fazem pedidos para o bem e para o mal, sobretudo nas horas mais perigosas que são ao meio dia e à meia-noite, principalmente essa hora, porque a noite é governada pelo perigosíssimo odu Oyeku Meji.

À meia-noite ninguém deve estar na rua, principalmente em encruzilhada, mas se isso acontecer deve-se entrar em algum lugar e esperar passar os primeiros minutos. Também o vento (afefe) de que Oya ou Iansan é a dona, pode ser bom ou mau, através dele se enviam as coisas boas e ruins, sobretudo o vento ruim, que provoca a doença que o povo chama de "ar do vento".

Ofurufu, o firmamento, o ar também desempenha o seu papel importante, sobretudo á noite, quando todo seu espaço pertence a Eleiye, que são as Ajé, transformadas em pássaros do mal, como Agbibgó, Elùlú, Atioro, Osoronga, dentre outros, nos quais se transforma a Ajé-mãe, mais conhecida por Iyami Osoronga. Trazidas ao mundo pelo odu Osa Meji, as Ajé, juntamente com o odu Oyeku Meji, formam o grande perigo da noite. Eleiye voa espalmada de um lado para o outro da cidade, emitindo um eco que rasga o silêncio da noite e enche de pavor os que a ouvem ou vêem.

Todas as precauções são tomadas. Se não se sabe como aplacar sua fúria ou conduzí-la dentro do que se quer, a única coisa a se fazer é afugentá-la ou esconjurá-la, ao ouvir o seu eco, dizendo Oya obe l’ori (que a faca de Iansã corte seu pescoço), ou então Fo, fo, fo (voe, voe, voe).

Em caso contrário, tem-se que agradá-la, porque sua fúria é fatal. Se é num momento em que se está voando, totalmente espalmada, ou após o seu eco aterrorizador, dizemos respeitosamente A fo fagun wo’lu ( [saúdo] a que voa espalmada dentro da cidade), ou se após gritar resolver pousar em qualquer ponto alto ou numa de suas árvores prediletas, dizemos, para agradá-la Atioro bale sege sege ([saúdo] Atioro que pousa elegantemente) e assim uma série de procedimentos diante de um dos donos do firmamento à noite.

Mesmo agradando-a não se pode descuidar, porque ela é fatal, mesmo em se lhe felicitando temos que nos precaver. Se nos referimos a ela ou falamos em seu nome durante o dia, até antes do sol se pôr, fazemos um X no chão, com o dedo indicador, atitude tomada diante de tudo que representa perigo. Se durante à noite corremos a mão espalmada, à altura da cabeça, de um lado para o outro, afim de evitar que ela pouse, o que significará a morte. Enfim, há uma infinidade de maneiras de proceder em tais circunstâncias.


Fonte: As Senhoras do Pássaro da Noite

Iyami Oshorongá é o termo que designa as terríveis ajés, feiticeiras africanas, uma vez que ninguém as conhece por seus nomes. As Iyami representam o aspecto sombrio das coisas: a inveja, o ciúme, o poder pelo poder, a ambição, a fome, o caos o descontrole. No entanto, elas são capazes de realizar grandes feitos quando devidamente agradadas. Pode-se usar os ciúmes e a ambição das Iyami em favor próprio, embora não seja recomendável lidar com elas.

O poder de Iyami é atribuído às mulheres velhas, mas pensa-se que, em certos casos, ele pode pertencer igualmente a moças muito jovens, que o recebem como herança de sua mãe ou uma de suas avós.

Uma mulher de qualquer idade poderia também adquiri-lo, voluntariamente ou sem que o saiba, depois de um trabalho feito por alguma Iyami empenhada em fazer proselitismo.

Existem também feiticeiros entre os homens, os oxô, porém seriam infinitamente menos virulentos e cruéis que as ajé (feiticeiras).

Ao que se diz, ambos são capazes de matar, mas os primeiros jamais atacam membros de sua família, enquanto as segundas não hesitam em matar seus próprios filhos. As Iyami são tenazes, vingativas e atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver quem fala delas, trazendo sua influência.

Iyami é freqüentemente denominada eleyé, dona do pássaro. O pássaro é o poder da feiticeira; é recebendo-o que ela se torna ajé. É ao mesmo tempo o espírito e o pássaro que vão fazer os trabalhos maléficos.

Durante as expedições do pássaro, o corpo da feiticeira permanece em casa, inerte na cama até o momento do retorno da ave. Para combater uma ajé, bastaria, ao que se diz, esfregar pimenta vermelha no corpo deitado e indefeso. Quando o espírito voltasse não poderia mais ocupar o corpo maculado por seu interdito.

Iyami possui uma cabaça e um pássaro. A coruja é um de seus pássaros. É este pássaro quem leva os feitiços até seus destinos. Ele é pássaro bonito e elegante, pousa suavemente nos tetos das casas, e é silencioso.

"Se ela diz que é pra matar, eles matam, se ela diz pra levar os intestinos de alguém, levarão".
Ela envia pesadelos, fraqueza nos corpos, doenças, dor de barriga, levam embora os olhos e os pulmões das pessoas, dá dores de cabeça e febre, não deixa que as mulheres engravidem e não deixa as grávidas darem à luz.

As Iyami costumam se reunir e beber juntas o sangue de suas vítimas. Toda Iyami deve levar uma vítima ou o sangue de uma pessoa à reunião das feiticeiras. Mas elas têm seus protegidos, e uma Iyami não pode atacar os protegidos de outra Iyami.

Iyami Oshorongá está sempre encolerizada e sempre pronta a desencadear sua ira contra os seres humanos. Está sempre irritada, seja ou não maltratada, esteja em companhia numerosa ou solitária, quer se fale bem ou mal dela, ou até mesmo que não se fale, deixando-a assim num esquecimento desprovido de glória. Tudo é pretexto para que Iyami se sinta ofendida.

Iyami é muito astuciosa; para justificar sua cólera, ela institui proibições. Não as dá a conhecer voluntariamente, pois assim poderá alegar que os homens as transgridem e poderá punir com rigor, mesmo que as proibições não sejam violadas. Iyami fica ofendida se alguém leva uma vida muito virtuosa, se alguém é muito feliz nos negócios e junta uma fortuna honesta, se uma pessoa é por demais bela ou agradável, se goza de muito boa saúde, se tem muitos filhos, e se essa pessoa não pensa em acalmar os sentimentos de ciúme dela com oferendas em segredo. É preciso muito cuidado com elas. E só Orunmilá consegue acalmá-la.

A antiga cidade de Ifé



A antiga cidade de Ifé, ao sudom este da atual Nigéria, deslumbrava desde o começo do século como a capital religiosa e artística do território que cobria uma parte central da atual República do Daomé. É a fonte mística do poder e da legitimidade, o berço da consagração espiritual, e para onde voltaram os restos mortais e as insígnias de todos os reis iorubás. A civilização de Ifé, ainda hoje, é pouco conhecida e apresenta uma criação artística variada do realismo, enquanto que a maioria da arte africana é abstrata. O material empregado na arte de Ifé espanta e abisma qualquer historiador, incluindo os próprios africanistas. Ao lado das esculturas em pedra e terracota (argila modelada e cozida ao fogo) tradicionais na África, estão as esculturas em bronze e artefatos em pérola.Uma das artes mais conhecidas é a de Lajuwa, que segundo o povo de Ifé permaceu no palácio real, mostrando os vestígios em terracota, antes de ter sido redescoberta.Lajuwa foi o camareiro de Oni (soberano do reino de Ifé ou Aquele que possui). A atribuição dessa terracota a Lajuwa não é estabelecida de maneira segura, entretanto a escultura foi preservada e conservou uma superfície lisa, ainda que o nariz tenha sido quebrado. A maior parte das descobertas das obras foi feita nos BOSQUETES SAGRADOS: vastas extensões de terras situadas no coração da savana. Cada uma destas descobertas é consagrada a esta ou aquela divindade, entre elas: – BOSQUETE SAGRADO DE OLOKUM: cobre uma superfície de 250 ha, ao norte da saída da cidade de Ifé. É dedicado a OLOKUM, divindade do mar e da riqueza – BOSQUETE SAGRADO D’IWINRIN: encerra numeroso tesouro artístico, testemunhado, na maior parte, uma arte extremamente.

Amalá, a comida secreta do rei



Orixá da justiça e do fogo, Xangô é o quarto Alafin de Oió e viveu em 1450 a.c. , destacando-se pela sua valentia e liderança.
Foi marido de Oxum,Obá e Oiá ( Iansã).Ele é filho de Oranyian, e tem Yamassé como sua mãe.
Castiga mentirosos , infratores e ladrões . Por isso a morte pelo raio é considerada infamante , assim como uma casa atingida pela descarga elétrica é tida como marcada pela ira de Xangô.O ( xere ) é um xocalho feito de cabeça alongada , que quando agitado lembra o barulho da chuva . Ele é um dos símbolos de Xangô.Garboso, Xangô é conhecido como o dono das mulheres , mas mesmo assim frequentemente seus filhos do sexo masculino terminam a vida solitários . Um dos mais populares Orixás do Novo Mundo ( não somente no Brasil , mas também nas Antilhas ), seu arquétipo pode ser resumido assim: pessoa voluntáriosa, altiva, mas que não tolera ser contrariada. Geralmente , imbuída de um profundo sentido de justiça e sinceridade, sendo bem conciente de sua própria dignidade e valor.
Regências
Cores: Vermelho e Branco
Dia : Quarta-feira
Natureza : Pedreiras , meteoros,minérios,tempestades,raios e trovõees
Metal:bronze
Pedra:granada
Perfumes: Drakkar,Yves pur homme,Brut cologne
Filhos famosos: MarconAntonio , Napoleão , D.Pedro I , Rei Davi
Talismã:fio de missangas vermelhas e brancas
Oferenda: Papa de quiabo batida (ajobó) , feita com as mãos, em azeite de dendê, oferecida em pedreira,depreferencia numa quarta-feira.
Xangô é rei. Este Orixá é de tanta popularidade que, no Recife, seu nome diz respeito a todos os cultos africanos praticados em Pernambuco.
Conhecido como juiz e princípio da justiça, Xangô, que odeia a mentira, pune com rigor e violência todos os seus inimigos. Na sua dança, relembra sua majestade, mas também sua criatividade diante do fogo. Pai de muitos filhos e homem de muitas mulheres, Xangô é comemorado ao redor de sua comida preferida, o amalá. Além disso, Xangô gosta de comer inhame, bola de arroz e akassá .

Os truques, a cozinha e Oxun

Oxun é conhecida por sua vaidade, riqueza e beleza. Ela é a grande responsável pela vida uterina, daí suas relações com as feiticeiras, mães ancestrais. Cultuada nos rios, nas águas correntes das cachoeiras, Oxun come Omolocum, mas seu prato predileto mesmo é o ypeté, seu segredo feito com camarão ou peixe. Oxun come também ovos, efó e vatapá.
O omolocum é considerada a comida sagrada de Oxun, e possui muito mistério. É feito com feijão fradinho cozido, temperado com azeite-de-dendê, cebola, camarão e um pouco de sal. Depois de pronto, é arrumada numa vasilha e enfeitada com ovos cozidos, símbolo por excelência de Oxun.
O efó é uma comida feita com folhas. Consiste em folhas aferventadas no vapor e refogadas no azeite-de-dendê com um pouco de sal.
O vatapá pode ser feito de farinha de trigo, de mandioca, ou de pão. É uma comida onde se mistura ao leite de côco, a farinha , o azeite-de-dendê, a cebola, o camarão, a castanha, o amendoim, o coentro, o tomate e o pimentão bem triturados.

solve et coagula

O velho estava cuidando da planta com todo o carinho.O jovem aproximou-se e perguntou: Que planta é esta que o senhor está cuidando? É uma jabuticabeira, respondeu o velho. E ela demora quanto tempo para dar frutos? Pelo menos uns quinze anos, informou o velho.E o senhor espera viver tanto tempo assim?indagou, irônico, o rapaz. Não, não creio que viva mais tempo, pois já estou no fimda minha jornada, disse o ancião.Então, que vantagem você leva com isso, meu velho? Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você..."Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim,que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo."Dizia o filósofo Humberto Hohden: "O mal que me fazes não me faz mal; o bem que deixas de me fazer,esse te faz mal"Pax et Lux

Ogun e a comida feita às pressas

Ogun, é um dos Orixás mais populares no Brasil. Segundo a teologia dos terreiros, ele marcha à frente de todos os cortejos, rememorando a chegada dos novos tempos, sob a marca do ferro. Ogun é o senhor das coisas cortantes. É o patrono dos ferreiros e lembrado como pai da metalurgia. Representa a ousadia do homem em domesticar o fogo, trazendo-o para a casa, inventando a forja e construindo cidades.
No terreiro é sob a forma de desbravador e guerreiro que Ogun vai ser lembrado, empunhando sempre uma espada .
Além da famosa feijoada, Ogun come inhame assado e descascado regado com azeite-de-dendê, ou o inhame assado e espetado com palitos, como também come o inhame simplesmente cortado ao meio, passado mel e dendê . Recebe feijão preto, milho vermelho torrado e enfeitado com coco . Acredita-se que os Orixás guerreiros comem também cru ou torrado pois eles não tem tempo de esperar...

Oxossi e a fartura

Oxossi aparece intimamente ligado à Ogun. No terreiro, diz-se que é seu irmão. Orixá caçador, Oxossi liga-se à terra virgem àquela não pisada, descoberta pelo pioneiro prudente que enfrenta o mistério e o segredo das florestas. Além de Ogun, Oxossi liga-se à Ossain, às folhas, ao segredo das plantas e remédios. De acordo com alguns mitos, Ele teria sido enfeitiçado por este Orixá, se embrenhado no mato de onde nunca mais saiu.
Oxossi representa o recolher dos grãos, a produtividade, as atividades coletoras e à caça. A ele são oferecidas frutas, além de comidas à base de milho e feijão fradinho torrado.

A farofa de azeite e Exu

Exu é um dos Orixás, sobre o qual, ainda hoje, mais se fala. Ele permanece no dia a dia dos terreiros como aquele mais enigmático sobre o qual, nada traduz seus feitos, artimanhas e armadilhas.Como na África, colocado nas estradas, no mercado, na frente das casas, entradas das cidades, Exu é quem governa a frente da porta de entrada do terreiro. É o grande controlador das entradas e saídas. Daí serem seus domínios, encruzilhadas, esquinas, portas, janelas, ruas, etc. Dele depende a comunicação, o trânsito, o sucesso nos negócios, nos jogos...
Se acredita, no terreiro, que Exu coma tudo, contando que esteja regado com muito azeite-de-dendê e ataré, pimenta. Exu recebe ainda, pratos á base de milho vermelho torrado, feijão preto torrado no dendê e farofas de vários tipos: farofa de mel, de água, de cachaça, de vinho, de champanhe, de cerveja, embora se saiba que, como "dono do azeite", a farofa de azeite é sua iguaria preferida

Zoom Cósmico

Seja Bem Vindo

Você não está atrasado, nem adiantado. Chegaste no momento exato em que deveria chegar! Nós sabíamos que você viria, estávamos aguardando o momento em que você estivesse preparado para se juntar novamente à nós... Sim, nós já estivemos juntos em outras ocasiões no passado, é por isto que você está aqui. Este não é um blog qualquer, você sabe disto! Este blog serve à um propósito maior, que é a Construção da Grande Obra e Manifestação da Vontade Divina. Se você está aqui é porque ouviu o chamado e está preparado para dar o próximo passo no cumprimento da missão à qual foste designado. O Guardião do Portal do Conhecimento está abrindo as portas para você. Mas embora você seja conhecedor de seu destino, somente você pode decidir se vai deixar que ele se cumpra agora ou mais tarde. Ninguém escapa dele, cedo ou tarde, por amor ou pela dor... Bibi D´Oxum