Terapia Emocional e Aconcelhamentos para um Amor Permanente







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Dias 13 e 25 de Maio, datas importantíssimas na historia dos africanos e afrodescendentes

O mês de maio foi marcado por varias datas importantes,tais como dia das mães,dia da libertação do escravos e em varias regiões do Brasil foi celebrado o dia da África. Africanos e seus descendentes celebram com música, dança, cinema, artes plásticas a diversidade, a riqueza e beleza do místico continente negro – a origem de tudo, e da humanidade também. Não podemos lembrar do mês de maio somente como o mês das Mães (uma data importante sim) ou o mês das noivas,mas jamais menos importante, foi no mês de maio qua a Princesa Isabel: assinou a Lei Áurea,mais especificamente em 13 de maio de 1888, e também comemora-se em 25 de maio o dia da África,uma data de festa, comemoração, mas também de reflexão, para pensar em ações e projetos que visem tirar esse estereotipo africano de um continente que foi devastado por infindáveis guerras civis, ou exploração que arrancaram até a alma do continente, sua alma que são seus filhos que usurpados foram para se tornarem mão de obra barata e escrava no Brasil e em outro países.
O Dia da África serve sim para enaltecer a importância do continente berço da civilização, da Humanidade, muitos podem não entender o por que de um dia dedicado a África, mas esse gesto singelo representa muito, pois assim a África foi colocada de volta no mapa, não mais como rota de comercio escravo, mas encara-la com um majestoso continente.Outro momento importante para os Africanos no Brasil ocorreu no dia 17 no Teatro da FMUSP.VIII premio África Brasil 2013 .Promovido pelo Centro Cultural Africano. 

Exemplos Populares de Amarração Simples



Para fazer voltar a pessoa amada:

Ás 24h00 de numa noite de sexta feira, quando a lua estiver em Touro, (sob a magnânime regência de Vénus), ou em Escorpião, (sob a poderosíssima regência de Plutão), consagre  uma vela vermelha com mel e óleo liturgico. Deverá depois gravar na vela o seu nome e o nome da pessoa amada. Faça-o com uma agulha previamente mergulhada numa taça de vinho tinto, ao qual foi misturado uma pequeníssima pitada de valeriana. Enquanto grava na vela os nomes com agulha molhada pelo vinho, diga a seguinte oração: «Poderosa e irresistível Iemanjá, sublime Senhora do amor,  este vinho é sangue e nele reside o meu amor, este vinho é meu desejo e também minha dor. Com sangue gravei nossos nomes, e que assim no sangue de, ( nome da pessoa amada),  corra meu sentimento para que de mim não tires o teu pensamento.» Assim dito, a agulha deve ser espetada na vela, de forma a cruzar ambos os nomes, e a vela deve ser acesa. Com a vela já ardendo, assim orar: «Força de Iemanjá, toda poderosa senhora da luz do amor, como arde esta vela, assim arda o coração de ( nome da pessoa amada), por mim. Pelo Teu poder, força de Iemanjá, regresse ele para mim. Assim seja.» Beba o vinho, ele actuará como forte poção de apelo ás forças espirituais de Vénus.Conserve todos os elementos do ritual em local secreto. Se necessário, repetir nas sextas em que a conjunção lunar for favorável. Aguardar os fortes resultados, não forçando eventos, deixando o caminho livre para que a Deusa abra os seus caminhos.

Para atrair o amor:

Numa sexta feira á noite, ( depois das 21h00), coloque uma pétala de rosa vermelha numa taça de vinho tinto. Tape o cálice com um pano de ceda vermelho. Deixe a taça na sua mesa de cabeceira, e ao deitar pense: «Vênus, senhora do amor, senhora dos meus destinos: aceitai visitar-me, aceitai minha adoração, aceitai meu puro coração. Vinde a mim e partilhai deste divino vinho que Vos oferendo, e trazei para mim quem eu amo, inflamado pela poderosa chama do irresistível amor de que sois imperatriz. Assim seja» Durma tranquilamente. De manha, ao acordar, bebei o vinho e agradecei á Vênus. A pétala de rosa vermelha deve ser colocada num pequeno saquinho, que deverá andar  sempre junto ao seu corpo: será um fortíssimo chamamento ao amor.

Talismã do amor:

O diamante é a pedra sagrada da Deusa do amor,  a eterna representação do inigualável brilho do planeta Vénus. Numa sexta feira, ás 24h00, faça oferendas de mal vinho licoroso e incenso á Iemanjá. Deixe que o diamente permaneça no altar dedicado vénus por toda essa noite. De manha, quando o sol estiver nascendo, colocai o diamante num saquinho. Usai-o sempre junto do corpo e toda a sexta feira repita o ritual. Será poderoso talismã desblqueador de caminhos e protetor do amor.
Amarração para sedução:

Pegue uma maçã bem vermelha e espete diversos cravos-da-índia, em toda extensão da fruta. Em seguida, mergulhe a maçã no mel e deixe de um dia para o outro. Envolva-a numa folha de papel cor-de-rosa nova e entregue num jardim florido, de manhã bem cedo, de preferência um pouco antes do nascer do Sol.

Amarração de reconciliação:


Unte uma vela vermelha com óleo de sândalo (lembre-se de fazer movimentos ascendentes) e acenda-a no meio de um prato branco que nunca tenha sido usado. Ao lado, acenda um incenso de rosas. Com a ponta de um punhal virgem, corte a tampa de uma maçã vermelha e grande e retire parte da polpa. Usando um lápis, escreva sete vezes o nome completo do seu amado numa tira de papel e coloque o seu nome por cima do dele, de modo que as letras fiquem entrelaçadas. Ponha esse papel dentro da maçã, despeje um punhado de canela em pó e acrescente mel, até preencher o interior da fruta. Recoloque a tampinha da maçã, amarre tudo com uma fita vermelha de cetim e passe a fruta sete vezes pela fumaça do incenso, mentalizando que a paz e o amor prevalecerão e você e seu par reencontrarão a felicidade.

Para atrair um novo amor:
Coloque um cristal de quartzo rosa em um copo d’água pela manhã e lave o rosto com esta água no final da tarde, mentalizando as coisas boas e harmoniosas que você deseja atrair para sua vida: paz no relacionamento, maior poder de sedução, paciência, capacidade de compreensão, relações verdadeiras, etc.

Para aquecer o romance:
Depois do pôr-do-sol, coloque três colheres de mel puro numa garrafa de vinho tinto e tampe-a muito bem. Balance-a cuidadosamente, para que o mel se misture ao vinho, e deixe ao ar livre. Antes do amanhecer, recolha a garrafa e guarde-a muito bem. Sirva um cálice desse vinho à pessoa amada na próxima vez em que for encontrá-la. Com toda certeza, o sentimento que existe entre vocês vai se fortalecer ainda mais após essa cerimônia. Essa bebida só pode ser consumida por pessoas que não tenham contra-indicações relacionadas ao álcool!

Para facilitar os flertes:
Pegue uma dúzia de rosas vermelhas, duas velas também vermelhas, algumas conchas do mar ou seixos de rio, um incenso de rosas, um pouco de mel e um punhado de sal grosso. Tome um banho demorado e, ao terminar, despeje sobre o corpo um litro de água misturada com sal grosso. Coloque uma roupa vermelha e espalhe as rosas pelo chão, dispondo-as de tal maneira que elas formem um círculo. Sente-se no meio desse círculo, acenda o incenso e as duas velas à sua frente (lembre-se de colocá-las dentro de um pratinho) e espalhe as conchas ou seixos em volta. Olhando fixamente para as chamas das velas, peça o que você quer: charme, beleza, sensualidade, poder de sedução... Permaneça nessa posição o máximo de tempo que você puder. Os resultados serão surpreendentes e não vão demorar muito para aparecer!

Para ver um futuro amor:
Caso esteja solitário e queira saber como vai ser seu próximo par amoroso, experimente realizar o ritual dos sonhos reveladores. Pegue o arcano número 6 do tarô, chamado Os Enamorados (em alguns baralhos, essa carta também é chamada de Os Amantes) e coloque-o sob o seu travesseiro antes de dormir. Será importante não conversar com ninguém depois de fazer isso. Concentre-se no seu pedido e peça mentalmente para as deusas da natureza revelarem o seu futuro. É provável que a revelação venha por meio de um sonho, na mesma noite do ritual. Porém, é bom que você tenha em mente que nem sempre esse feitiço surte o efeito desejado: às vezes, o momento não é o mais propício para desvendar o futuro

Amarração para aguçar o tesão:
Pegue um vidro de boca larga e coloque dentro dele um punhado de pétalas de jasmim, uma mecha dos seus cabelos, algumas raspas das suas unhas e fragmentos de teia de aranha (prefira pegar uma teia "abandonada", ou seja, que não esteja com o bichinho. Se por acaso você matar a aranha, o feitiço não surtirá o efeito desejado). Escreva o nome do seu parceiro numa folha de louro e coloque dento do vidro, acrescentando sete gotas do seu perfume favorito. Tampe o vidro com firmeza e deixe-o ao relento durante a noite, retirando-o no dia seguinte antes do Sol nascer. Guarde num lugar seguro, fora do alcance de qualquer outra pessoa. Você vai ver como seu relacionamento vai melhorar!

Para manter o parceiro fiel:

Espalhe um pouco de canela em pó dentro dos sapatos do seu amor. Enquanto estiver fazendo isso, diga em voz alta aquilo que você deseja: que o seu amado se mantenha fiel, que ele nunca minta para você, etc. Repita esse processo semanalmente, para assegurar a continuidade do feitiço.

Para ficar atraente:
Leve ao fogo um caldeirão contendo um litro de água mineral. Pegue sete rosas amarelas (de preferência colhidas por você mesmo) e vá jogando as pétalas dessas flores suavemente dentro do caldeirão, enquanto pede para as deusas da terra lhe trazerem amor, prosperidade, abundância, etc. Em seguida, adicione sete tirinhas de papel com o seu nome escrito a lápis. Assim que entrar em ebulição, retire do fogo, coe num recipiente qualquer e adoce tudo com um punhado generoso de açúcar. Despeje essa poção do pescoço para baixo depois do seu banho habitual.

Para melhorar a relação:
Unte uma vela cor-de-rosa com óleo ou essência de patchuli. Com a ponta de um alfinete que nunca tenha sido usado, grave o nome da pessoa amada. Acenda a vela e olhe fixamente para ela, mentalizando o rosto do seu parceiro. Em seguida, repita o processo com outra vela da mesma cor, escrevendo seu nome completo. Coloque as duas bem juntinhas, de modo que, ao derreterem, suas ceras se juntem. Acenda sete varetas de incenso de rosa ou sândalo, colocando-as em torno das velas acesas, de modo que formem um círculo. Haverá uma sensível melhoria na sua vida pessoal!

Amarração para conquistar alguém:
Num caldeirão de ferro, coloque um litro de água mineral e adicione os seguintes ingredientes: um punhado de folhas de louro, um punhado de pétalas de rosas de várias cores, sete lascas de canela em casca e uma colher de sopa de anis estrelado. Assim que o líquido entrar em ebulição, retire do fogo e coe num outro recipiente. Acrescente três colheres de sopa de açúcar cristal a essa mistura e despeje da cabeça aos pés depois de tomar o seu banho habitual. Faça esse ritual antes de ir ao encontro da pessoa em quem estiver interessado.

Para fazer as pazes:
Se você teve um desentendimento com o seu amor e deseja se reconciliar rapidamente, pegue um saquinho de cetim branco, um quartzo cor-de-rosa de tamanho pequeno e algumas folhas secas de erva-cidreira. Em seguida, escreva seu pedido numa folha de papel cor-de-rosa. Triture a erva-cidreira e coloque-a no saquinho, juntamente com o cristal e o papel, e deixe exposto ao luar durante uma noite inteira. Recolha o saquinho antes de amanhecer. Coloque tudo na sua gaveta de roupas íntimas e espere. Você e seu amor farão as pazes num prazo máximo de oito dias.


Amarração para manter um amor:
Num vidro de boca larga, coloque pétalas de rosas de todas as cores, uma mecha dos seus cabelos, raspas das suas unhas e um objeto de uso pessoal do seu amor (pode ser uma meia, uma roupa fora de uso, etc.). Acrescente algumas gotas do seu perfume predileto e feche o vidro firmemente. Em seguida, acenda uma vela vermelha e lacre a tampa do vidro com gotas da cera da vela derretida. Enterre esse vidro ao pé de uma árvore frondosa durante 21 dias. Passado esse tempo, guarde o vidro num local onde não possa ser visto ou tocado por outras pessoas.

Para manter o relacionamento:

Pegue sete margaridas (de preferência, colhidas por você) e deixe-as sob o travesseiro até o dia seguinte. Ao amanhecer, ferva-as em meio litro de água mineral. Quando a água entrar em ebulição, retire a poção do fogo e deixe esfriar. Mergulhe um sabonete novo nesse líquido e retire-o após uns quinze minutos. Tome banho com esse sabonete na próxima vez em que for encontrar a pessoa amada. O relacionamento de vocês vai ganhar um novo vigor.
Fonte;Morte Subita

Candomblé! Uma das crenças mais antigas do planeta



Os ‘Cultos de Nação’, ou Candomblés, como são mais conhecidos, foram organizados por negras forras que, possuidoras de certos recursos, se uniram para construir comunidades religiosas mantenedoras dos costumes dos antepassados saudosos e até então distantes. Dentre essas distintas e corajosas negras, podemos citar Iyalussô Danadana, Iyanassô Akalá, Marcelina Obatossí e os negros Babá Assiká e Bangboxé, entre outros.
Os passos desses personagens ilustres da fundação da primeira comunidade (Ile Asè) no Brasil, até o Candomblé dos dias atuais, foram marcados por viagens à Àfrica para o resgate de fundamentos e tradições, reencontro de famílias separadas pelo tráfico negreiro, distanciadas há mais de 300 anos; e pela imigração de inúmeros negros que, entusiasmados pela formação de um culto novo e pela possibilidade de prosperidade, até mesmo material que o mesmo poderia trazer a seus fundadores, se transferiram da África ao Brasil, trazendo consigo seus conhecimentos, cantigas e o ‘saber’ africano de cuidar dos Orixás.
Segundo Pierre Verger, no livro ‘Orixás’, na África, cada Orixá estava ligado originalmente a uma cidade ou a um país inteiro. Tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais, Xangô em Oyó, Yemanja na região de Egbá, Euá em Egbado, Ogum em Ekiti e Ondô, Óxum em Ijexá e Ijebu, Oxossi em Ilobu, Logunedé em Ilexá, Otin em Inixá, Oxalá em Ifé, subdivididos em Oxalufan em Ifan e Oxaguian em Ejigbô... Os Orixás viajaram, em seguida, para outras regiões africanas, levados pelos povos no curso de suas migrações.
Se as pessoas formavam um grupo numeroso, o Orixá tomava tal amplitude que englobava o conjunto da família, e alguns Olorixás, sacerdotes do Orixá, asseguravam o culto para todo o grupo. Se alguém se fixava com a família, restrita à mulher e aos filhos, o Orixá assumia uma feição mais pessoal. Quando o africano era transportado para o Brasil, o Orixá tomava um caráter individual, ligado à sorte do escravo, agora separado do seu grupo familiar de origem.
A qualidade das relações entre um indivíduo e o seu Orixá é, pois, diferente, caso ele se encontre na África ou no Brasil. Na África, a realização das cerimônias de adoração ao Orixá é assegurada pelos sacerdotes exclusivos do mesmo. Os outros membros da família ou grupo não têm outros deveres senão o de contribuir materialmente para os custos do culto, podendo, entretanto, se assim o desejarem, participar nos cantos, danças e festas animadas que acompanham essas celebrações. Devem, além disso, respeitar as proibições alimentares e outras, ligadas ao culto de seu Orixá, e, assim agindo, estão perfeitamente em regra com as suas obrigações.
No Brasil, ao contrário, cada um deve assegurar pessoalmente as minuciosas exigências do Orixá, tendo, porém, a possibilidade de encontrar num terreiro de Candomblé um meio onde inserir-se, e um Pai ou Mãe de Santo competente, capaz de guiá-lo e ajudá-lo a cumprir corretamente suas obrigações em relações ao seu Orixá.
Se a pessoa for chamada a tornar-se Filho de Santo, caberá igualmente ao Pai ou Mãe de Santo a tarefa de levar a bom termo a sua iniciação, e preparar o assento de seu Orixá individual (o vaso que contém os seus Otá, as pedras sagradas, receptáculos da força do seu Deus).
Existem, assim, em cada terreiro de Candomblé, múltiplos Orixás pessoais, reunidos em torno do ‘Orixá do Terreiro’, símbolo do reagrupamento daquele Deus que foi disperso pelo tráfico.
As iniciações e todos os fundamentos dos Cultos de Nação são recheados de Africanismos, deste o idioma predominante até os costumes de comer, dormir e banhar-se, incluindo-se até os sacrifícios a animais – atividade bastante questionada atualmente. O ato de ‘iniciar-se’ traz ao iniciado uma vida inteira de dedicação, aprendizado e respeito com o Axé do Orixá, recebido por meio do fundamento pelo qual passou.
O mundo do Candomblé é um mundo de segredos, humildade, respeito e muito estudo, repleto de conhecimentos muito distantes da nossa realidade ocidental e contemporânea.
Igbàsé

Festejos da familia Kerejebe (Olubajé) dia 10 de Agosto as 18:00hs








Momentos especiais merecem serem compartilhados com pessoas especiais por isso convidamos todos! Babalorixás,Yalorixás,Ogans,Ekedjis família de axe e simpatizantes para festejar a familia Kerejebe em nosso Olubajé dia 10 de agosto 2013 as 18:00hs na rua Frei Fidélis Mota, 605 pq. Cruzeiro do Sul, próximo ao hospital independência da Av. são miguel,7.500 Info:(11)2865-0731 e 99727-3922.
Igbàsé.

Candomblé não é uma religião de multidão


Candomblé não é uma religião de multidão, não é uma religião disposta a atrair fiéis na esquina, pois é vivida no seu ambiente muito particular. 
Uma roça é praticamente um mundo paralelo, as sensações são diferentes, as personalidades são diferentes, os laços, assim como os conflitos. Aprendemos como nos portar dentro e fora do nosso templo.
Muitas coisas não têm explicação, muitos acontecimentos fogem das nossas rédeas, o orixá se faz presente de uma maneira que surpreende a todos, apontam caminhos, criam laços, dão conselhos, nos freiam, nos dão a sacudida necessária, limpam as mágoas e abrem os nossos olhos para vermos além. Ninguém fica de verdade por causa de roupas bonitas, por causa de vaidade, por brincadeira, por laço afetivo ou somente por obrigação. Fica quem é disposto a soltar as rédeas, fica quem é disposto a por o ego abaixo do orixá, fica quem se permite sentir o orixá de verdade.
A vida em um terreiro é uma lição de ética, moral e comportamento. Entretanto, mesmos nas casas mais tradicionais ainda há uma linha de pensamento na qual o próprio sacerdote diz: “não me interessa o que aquela pessoa faz do portão para foram, mas sim do portão para dentro”. Lamento, mas importa sim o que a pessoa faz em qualquer lugar e em qualquer hora do dia.
A prudência é um tema recorrente em provérbios yorùbá. Aqui está o aviso contra o engano: " As pegadas dos maus não são diferentes das pegadas dos sábios". Isto sugere que uma pessoa não pode confiar na aparência de alguém cujo caráter parece ser perfeito. Mesmo os rastros de suas ações podem não ser suficientes para determinar a sua verdadeira natureza.  A ressalva neste provérbio é olhar além das aparências exteriores em matéria de confiança.

Creditos; facebook  Toluaye jose antonio.
Uma boa semana a todos!

O Candomblé é muito mais que assistir a festa num barracão.


A casa de Candomblé detém três períodos cabais, o Antes, o Durante, e o Depois. Entenda o funcionamento de uma festa no terreiro de candomblé.

O Antes.

É quando toda casa é mobilizada em função da obrigação que está por acontecer, quando o quadro de Ogáns é convocado para os reparos, são os retoques das paredes rachadas, nos buracos do cimento do piso, das podas das arvores, dos dendezeiros, dos bambuzais, das pinturas internas no Ronkó, nos quartos de Santo, na caiação dos muros, nos concertos do telhado, que normalmente quando chove molha abundantemente. É hora do jogo de búzios falar o que o Orixá quer, como quer, quando quer, quais serão os Ebós necessários a esta obrigação, definição das datas das obrigações internas, os HORÁRIOS, como angariar recursos para manutenção da casa e da festa neste período, afinal, a casa estará cheia, e é necessário que não haja excaces ou mesquinharia, o Orixá não é mesquinho, come, bebe, canta e dança do nascimento a morte, portanto, a casa entrará em função, estará em festa.

O Sarapegbé levará o convite oral a todas as casas individualmente, comunicará a todos os integrantes que por alguma razão não puderam comparecer a roça, as determinações do Orixá, tais como, cores das vestimentas, dias de permanência na roça, sua cota de contribuição, e outras, este é o serviço do Sarapegbé. Estando a casa em ordem, e todas as providencias tomadas, começam a chegar os filhos que não moram no AXÉ, é comum a casa Ter um quadro permanente de filhos residentes, permanente mas cíclico, que funciona muito bem, alguns filhos chegam na casa sem eira nem beira, e ao longo do seu processo iniciatico, isto quer dizer de sete em sete anos, tomam rumo na vida, e deixam de morar na casa do candomblé.



O Durante.

É o período em que as obrigações acontecem, os Ebós, os sacudimentos, os agrados de Exú, o ritual do Ipadé, os agrados dos Ancestrais, e finalmente os Ebós para o indivíduo, aquele filho ou filha que estará entrando em obrigação, todo ser tem uma individualidade cósmica, e esta, deverá ser levada em consideração, pois esta trajetória é incomum, não funciona como livro de receita Note e Anote, trata-se de uma Matemática Enigmática, pessoal e individual, e dentro da contagem do Orixá a ser cultuado, acontece a festa, todos os Orixás presentes vestem suas roupas e portam os seus símbolos de poder, e o Orixá senhor da Obrigação, demonstra sua satisfação dançando, abraçando todos os presentes, e deixando todos muito emocionados. Esta é uma facção deste período, que por ser publico, acontece no salão de festas do barracão.

O Depois.

Ajeum ou Banquete.
Banquete no ritual de candomblé. Quando é encerrado o candomblé todas as filhas da casa ocupam seus postos e começam a distribuir a comida ritual do banquete farto. Sempre tem comida para todos e sempre sobra. Esse banquete é composto de cabritos assados ou cozidos, galinhas, patos, pombos, canjica, milho cozido, inhame, pipoca, acaçá, acarajé, toda comida ritual servida ao Orixá é distribuída para os presentes. Muitos candomblés não permitem bebidas alcoólicas nesse caso é servido o Aluá, nas casas que permitem é servido refrigerante e cerveja.

Algumas casas atualmente não servem comida de santo para os presentes, dependendo das posses do iniciado poderá se contratar um Buffet para o banquete onde serão servidos aos convidados todos os requintes contratados.

É o período da finalização, de suspender a Obrigação, do Carrego final chamado Urupim, é hora da restituição, de devolver a Terra o que a ela pertence, das prestações de conta a Babá Onilè, de que tudo que fora pedido foi usado, que não houve desperdícios, e esta é uma das Obrigações mais importantes, porque é imprescindível saber iniciar, porem, é muito mais saber finalizar.

No mesmo dia ou não, dependendo do costume da casa, as luzes elétricas são desligadas, e inúmeras velas são acesas, ouve-se um cântico tristonho como nos rituais fúnebres axexê, o Iaô cercado dos mais velhos, Iyaefun, Iyadagan, iyamorô, Iyabassê Iyakekerê e puxada pelo Babalorixá ou Iyalorixá é trazido do peji ao ile axé com um alguidá ou balaio coberto com pano branco e ornado com flores brancas e mariwô, contendo inumeros objetos, comida ritual e o cabelo rapado no inicio da obrigação. Este ritual é denominado pelo povo do santo de carrego de urupim e pode ser assistido por alguns membros da comunidade, mas não chega a ser uma festa pública, fechando um ciclo do rito de passagem de abiã "não nascido" para iaô "noviço ou recém nascido".

Passada a festa o Iaô ficará mais uns dias na roça dependendo do jogo de búzios e a confirmação no merindilogun, depois será levado para sua casa pela Iyalorixá que a entregará a sua família, todavia só depois do Ritual do Panã.

O iaô ainda desorientado devido ao longo período de transe e clausura, com os movimentos ainda trôpegos, recebe orientação do seu Babalorixa ou Yalorixa para executar as tarefas que serão usadas em seu dia a dia, tais como varrer, costurar, lavar, passar, sentar-se à mesa, cozinhar, etc. Numa dramatização muito divertida onde todos da comunidade tem um grande prazer de participar, rindo e até mesmo ajudando o novo iniciado. O ritual de apanã tem a finalidade de fazer com que o noviço reaprenda as atividades do mundo profano e cotidiano, para que nada lhe seja prejudicial no futuro e também entenda que já é hora de voltar à sua vida normal, apesar de aproveitar mais um pequeno período do seu mundo sobrenatural, estabelecendo neste momento o ewo temporário ou permanente, que o noviço terá a responsabilidade de obedecer, finalizando este ritual com outro rito chamado Kàrô (juramento feito diante do obi e uma quartinha).

A roça de candomblé tem funções diversificadas no seu quadro de atividades , prioritariamente é vista como templo religioso , o que é fato e notório , é uma sociedade religiosa sem fins lucrativo , que independente de oferecer aos seus neófitos e fies , os dogmas sagrados dos rituais de iniciação e obrigações subsequentes , diárias, anuaís , eventuais ou ocasionais , servem também de abrigo , de porto seguro , para todos que realmente precisa.
Autor;Orossi